quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Amália Design

Existem mulheres que são pra sempre. Como Amália Berto. Elegante, simples e sofisticada. Inesquecível pra todos que a conheceram bem,
como sua neta Silvia Koch. Amália ensinou Silvia a
costurar vestidos de boneca com rendinha.

A delicadeza da renda fazia parte da feminilidade de Amália, estava em sua essência. Não era adereço, não era gesto
ensaiado Era seu jeito de ser, um traço, quase
um sinal, sempre lá. Capaz de aparecer repentinamente, iluminar tudo, e depois voltar a
sua discrição de costume. E sem nunca anunciar
sua próxima e fugaz aparição.

Amália e Antônio Berto, 1923

Alguns chamam a isso de O Eterno Feminino.
Pode ser. Desde que o eterno possa ser feito de instantes mágicos. Às vezes ele se materializa numa renda, numa conta transparente, numa textura macia. Outras vezes numa cor, ou num brilho inesperado. Nas roupas de Amália, em suas blusinhas bordadas, casaquetos de renda, bolsas, porta-óculos, é sempre o pano de fundo, a razão de ser.

Na hora de criar sua marca, Silvia não precisou pensar duas vezes
no nome.
Mas hoje ela não faz mais vestidinhos de boneca: está mostrando que Amália lhe ensinou muito mais do que apenas a costura e o bordado. Silvia agora cria roupas e acessórios para mulheres como você. Ou melhor: para o eterno feminino que existe em você.

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